domingo, 12 de agosto de 2007

8. OUTROS LEITORES

Não é que a querida Um Ponto Azul tem o velho hábito que eu tenho de fazer recortes de jornais para ler depois?

A partir de certa altura, ganhei o hábito de as passar para o computador e depois para o blog.

Não julquei que fossemos tão parecidos!

7. LEITURAS

O problema dos nossos baixos indicadores de leitura (..) tem muito a ver com o facto de os meninos não aprenderem a ler convenientemente
(Teresa Calçada, XIS, 2.12.2006, p.8)

De facto, se não aprendem a ler, não compreendem o que lêem e não lêem.
Aliás, a maioria dos alunos do Liceu não sabem ler, sabem soletrar palavras!
Ora de soletrar a ler e perceber o que se lê, vai uma certa distância!
A distância que vai dos papagaios aos seres inteligentes!
Aliás, o lema do programa de incentivo à leitura poderia ser “Ler ou não ler, ser ou não ser… inteligente?”
Ora se este sistema de Ensino não serve nem para ensinar as crianças a ler, para que serve?

6. LIVROS

Porque um livro
é superior à VIDA (que
de resto não é
grande coisa). Pode-se
fechar reabrir a
cada instante,
esquecer abandonar perder
e não dói nada.

(Inês Lourenço, Logros Consentidos, p.7)

5. MÁSCARAS TRANSMONTANAS DO SOLESTÍCIO DE INVERNO

Origens das máscaras: máscaras no ano novo grego, em cultos funerário em Micenas, arte céltica na mesma época, “o deus céltico por excelência é o deus da abundância, Cernuunus”, o qual era representado como um veado, a festa romana, fazer o veado na Idade Média
(resumo de artigo de M. Justino Maciel, Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, UNL, 17 (2005), p. 183-208)
5. MÃE
Uma mãe tem que ser chata. Até à hora da morte. E até depois disso
(Isabel Stilwell, NM, 6.Maio.2007, editorial)

O mal das mães actuais é quererem ser amigas e estragam tudo!
4. LIBERDADE
Tal como na liberdade, também no vinho é necessário moderação
(Séneca, Sobre a Tranquilidade da Alma e o Ócio, p.68)

Moderação é o que falta à geração actual
3. JOGO DE CARTAS E D. SEBASTIÃO
D. Sebastião puniu o fabrico de cartas de jogar, mas apesar da esmerada educação jesuítica exigiu aprender a jogar a “primeira” (jogo em voga na altura) ao seu Aio, D. Aleixo de Meneses!
Mas ainda pior que punir quem fabrica as cartas com que joga, D. Sebastião era um rei batoteiro!

Estando D. Sebastião a jogar com João Freire de Andrade, Senhor de Bobadela, ao perder uma mão nas bancais (jogo da época?) em Enxobregas disse: - Ganhou, mas Deus vê as burlas. E João Freire respondeu-lhe: - Também eu as vejo, Senhor, mas não Lhe posso valer (p.10-11)

quinta-feira, 26 de julho de 2007

1. O CASAMENTO EM MARROCOS

Num casamento tradicional marroquino os noivos não se conhecem antes de ficarem noivos! Quando um rapaz tem interesse numa rapariga, conta a um seu irmão, que por sua vez vai contar ao pai! O pai contrata uma casamenteira, que vai falar com os pais da rapariga! A partir desta altura podem-se fazer visitas, mas os dois nunca podem ficar sozinhos.
(No Minho, era tradicional as pessoas conhecerem-se nas festas populares, no Verão. Em Portugal muitos conhecem-se nos estudos. No Porto, não faço ideia de como é que as pessoas se conhecem)
A oferta de um quadro com um versículo do Corão é tradicional.

Antes do casamento, o homem tem de construir a casa e mobilá-la. Se vive no estrangeiro, tem de aproveitar as férias para a construir. (No Norte de Portugal há ainda hoje o costume das pessoas construírem as próprias casas)
O vestido de casamento é tão pesado que só serve para a noiva ficar sentada!
A boda de casamento é à noite, estando à porta familiares do noivo a receberem os convidados.
Os doces necessários são tantos que não só são feitos muito antes, como são preparados com a ajuda dos vizinhos! Assim sendo, um casamento é uma festa na comunidade da rapariga.
A boda é realizada em salões alugados (em Portugal, hoje em dia em Portugal, a moda são as quintas alugadas).
À meia-noite é que vão buscar a noiva a casa desta. Ela passou o dia inteiro sentada em casa (até porque o peso do vestido não lhe permitiu fazer nada).
À porta da boda estão familiares do noivo com leite e um prato de tâmaras (dactylis) para receberem a noiva.
Meia hora mais tarde os noivos retiram-se da boda para a alcova (ou laboratório, como lhe chamou o Mustafá), ficando a noiva em lingerie.
Nesta altura o noivo pode repudiar a noiva, se esta não é virgem.

É muito importante um sinal vermelho de sangue no pano, para mostrar aos convidados. (se for sangue de galinha, não há problema, mas tem de haver sangue) (o que aconteceria se a São ou a Encandescente fossem as supostas virgens?)
Em caso de dissolução do casamento, a família da noiva é obrigada a devolver todas as ofertas e dotes, bem como a pagar as despesas com o casamento.
Como resultado, a família da noiva muda de cidade para dar outra oportunidade à rapariga.
Os berberes, mais tradicionais, mesmo com contracto de casamento, nunca permitem que a noiva saia de casa. Assim podem sempre garantir que, mesmo sem sangue no pano, a noiva era mesmo virgem, nunca tendo saído das portas de sua casa e da vigilância dos seus familiares.
Para finalizar, a festa de casamento às vezes dura uma semana! (o dia de Casamento em Portugal passa a voar) Têm sorte neste aspecto os noivos!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Voltei

Voltei voltei!

Saudações aos bloguistas amigos!